Belém tem menos de 15% de sua floresta original

O Museu Emílio Goeldi divulgou ultimo dia 23 estudo que avaliou os níveis de desmatamento nos municípios de Belém, Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Bárbara.
Os resultados revelaram que a proporção do desflorestamento dos municípios que compõem a Grande Belém varia de 51% em Belém a 67.2% em Benevides. As localidades analisadas apresentam alto grau de uso e ocupação, com seus 1,8 milhões de habitantes, o que, de acordo com a pesquisa, é resultado da falta de planejamento urbano e rural ao longo do tempo.
A proporção do desmatamento em Belém é de 51%. Porém, a distribuição desse desflorestamento é muito diferente entre as porções continentais e as ilhas que compõem o município.  Ao analisar separadamente a Belém continental e as ilhas, a pesquisa constatou que o desflorestamento na Belém continental é de 87,5%, enquanto que na parte insular do município corresponde a 32,6%.
“Isto tem implicações importantes para a conservação da biodiversidade, pois as ilhas são os últimos fragmentos de vegetação primária no município que ainda podem ser protegidos”, declarou Leandro Ferreira, coordenador do estudo. Algumas dessas ilhas foram recomendadas pelo Museu Goeldi no Zoneamento Ecológico-Econômico da Zona Leste e Calha Norte do Pará como novas unidades de conservação.

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