Em crise, PT pressiona servidores

A crise que se abateu sobre a recandidatura da governadora Ana Júlia Carepa (PT/DS) com a divulgação das pesquisas Veritate/UFPA e do Ibope apontando vitória de Simão Jatene (PSDB) já no primeiro turno - com uma diferença que varia de 500 mil a 600 mil votos -, além de aprofundar a crise no seio da coligação Acelera, Pará, fez recrudesceram as pressões do PT sobre os servidores do Estado que ocupam cargos de chefia e DAS em secretarias, autarquias e fundações.
Várias reuniões foram feitas último dia, 20, em secretarias de Estado e autarquias públicas, onde os servidores exercendo cargos de chefia, com DAS ou temporários receberam um ultimatum: ou saem às ruas defendendo a recandidatura de Ana Júia ou, literalmente, irão para o olho da rua.
Pelas determinações de secretários e dirigentes de órgãos públicos, os servidores com DAS devem enfeitar seus carros com bandeiras e adesivos da candidatura de Ana Júlia, participar de todas as carreatas e comícios e, literalmente, vestir a camisa vermelha.
A opção para os que descumprirem as ordem é clara: demissão sumária. Este é o governo do Pará, Terra de Direitos, cuja maior obra é "cuidar das pessoas".
O Paraense

Comentários