Segup envia policiais para área de assentamento em Anapu

A Secretaria de Segurança Pública já enviou um efetivo de policiais da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá para o município de Anapu, na região da Transamazônica, em resposta a uma solicitação do procurador interino do Ministério Público Federal ao titular da Segup, Luiz Fernandes Rocha. O efetivo de dez homens, que estão sob o comando do Delegado José Humberto , seguiu para Anapu na manhã desta sexta-feira(14), logo cedo.
Além disso, o capitão Márcio Abud , que responde pela Companhia de Policiamento Militar de Anapu, já se deslocou para o assentamento do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança , onde assentados bloquearam uma estrada para impedir a passagem de madeireiros ilegais que estariam invadindo o assentamento e prejudicando as condições de tráfego do ramal que dá acesso ao local. 

Segundo a Assessoria Militar da Segup , o capitão Márcio Abud fará
 uma avaliação da situação e, se houver necessidade, acionará o efetivo militar da Companhia Regional da PM de Altamira, que já se encontra de prontidão. Além disso, um efetivo da PM de Marabá, em torno de 30 homens, também poderá ser acionado.
Solicitação – A assessoria do secretário de Segurança Pública informou que o procurador interino do Ministério Público Federal havia telefonado nesta quinta-feira (13) ao secretário Luiz Fernandes, pedindo reforço policial para Anapu, no assentamento do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança , já que os assentados haviam bloqueado uma estrada para impedir a passagem de madeireiros ilegais . Conforme matéria divulgada no site do MPF, as informações dão conta de um conflito iminente, daí a necessidade desse reforço policial.
“Diante dessa situação, solicitamos envio de reforço policial urgente para a 
região de Anapu, para coibir quaisquer ações ilegais, evitando a retirada irregular de
 
madeira da área e garantindo a ordem pública no municipio”, diz o ofício enviado ao secretário Luiz Fernandes e assinado pelos procuradores Alan Mansur e Daniel Avelino, revela a matéria do site do MPF.
 (Agência Pará)

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