O Pará perde o poeta Alonso Rocha

O Estado perdeu na noite desta terça-feira (22) o príncipe dos poetas paraenses. Presidente da Academia Paraense de Letras (APL), Raimundo Alonso Pinheiro Rocha faleceu hoje, aos 84 anos.
Segundo informações de familiares, Alonso estava debilitado e teve o quadro agravado por problemas pulmonares. O corpo do poeta está sendo velado na sede da Academia Paraense de Letras e o sepultamento será feito em um cemitério particular de Ananindeua.
Biografia - 
Filho do poeta Rocha Júnior e Adalgiza Guimarães Pinheiro Rocha, Alonso nasceu em 15 de dezembro de 1926. Era casado com Rita Ferreira Rocha e pai de cinco filhos: os médicos Sérgio Alonso e Nelson Alonso, Ângela Rosa (arquiteta), Geraldo Alonso (engenheiro elétrico e eletrônico) e Ronaldo Alonso (falecido em 1977).
Raimundo Alonso Pinheiro Rocha ocupava a cadeira número da Academia Paraense de Letras. Foi eleito em 22 de novembro de 1963, em sucessão a Olavo Nunes e Bruno de Menezes, tendo como patrono o poeta Natividade Lima.
IV Príncipe dos Poetas do Pará, foi escolhido após consulta a um colégio eleitoral constituído de 200 personalidades integrantes dos círculos culturais, científicos e sociais do Estado, pessoas essas ligadas às artes e selecionadas por uma comissão especial formada pelos escritores Georgenor de Sousa Franco Filho, Pedro Tupinambá, Victor Tamer e Abelardo Santos.
Medalhas e diplomas -
Medalha condecorativa José Veríssimo, medalhas culturais Olavo Bilac, Paulino de Brito, Dr. Acylino de Leão, D. Pedro I, Centenário do Teatro da Paz, Bicentenário da Igreja de São João Batista, Centenário de Fundação da Biblioteca e Arquivo Público do Pará e Centenário da Academia Paraense de Letras, conferidos pelo governo do Estado do Pará, Conselho de Cultura do Pará e Academia Paraense de Letras. Medalha Olavo Bilac, do Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes, medalha condecorativa da Academia Municipalista de Letras do Brasil e diploma de honra ao mérito do Instituto de Educação do Pará. (DOL)

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