Terruá Pará leva ritmos amazônicos ao palco do Ibirapuera

Uma mistura de ritmos e sons com influências amazônicas num dos palcos mais importantes do Brasil. Está de volta o projeto Terruá Pará, que em 2006 levou uma grande mostra da música paraense ao palco do Ibirapuera, em São Paulo, evento que teve repercussão nacional.
Desta vez, além da segunda edição do show, marcada para os dias 24 e 25 de junho, também no Ibirapuera, será lançado o registro do primeiro show, em CD, DVD e vinil. Realizado pela Rede Cultura de Comunicação (Funtelpa), o projeto tem direção musical de Carlos Eduardo Miranda e Cyz Zamorano, que estiveram em Belém durante a semana para acertar detalhes do projeto.
Miranda explica que a filosofia do Terruá Pará continua a mesma: um show com diversas vertentes musicais, do tradicional ao contemporâneo, mas respeitando a individualidade de cada artista. "O segundo show será uma continuação do primeiro, só que com novas facetas. Nossa ideia é realizar um espetáculo mais denso, e ao mesmo tempo mais festivo, mostrando artistas que têm propostas diferentes entre si, mas que são fruto de um mesmo lugar", diz Miranda.
Embora ainda não esteja com todas as atrações definidas, já se pode antecipar que no palco do Ibirapuera estarão nomes como Sebastião Tapajós, Pinduca e Solano, que devem dividir o palco com Felipe Cordeiro e outros artistas da recente safra musical paraense. Carimbó, guitarrada, zouk, lundu, tecnobrega e samba de cacete compõem uma trilha sonora típica do Pará.
Vitrine - Cerca de 80 profissionais estarão envolvidos na produção do show, que terá transmissão ao vivo pela Rádio, TV e Portal Cultura. "Além de levar esse gigantismo da nossa música para uma vitrine importante, o projeto também gera produtos interessantes, como o registro do primeiro show", diz Adelaide Oliveira, presidente da Funtelpa.
O Terruá I foi visto por cerca de duas mil pessoas, mas a repercussão foi muito além do público presente no Ibirapuera. "O principal resultado foi a visibilidade que a cena musical paraense ganhou em grandes veículos de comunicação no Brasil. Se tivéssemos continuado, hoje estaríamos num outro patamar, mas vários artistas e bandas se aproveitaram positivamente da ação, como o Arraial do Pavulagem, Gaby Amarantos, La Pupuña, Dona Onete e Metaleiras da Amazônia, que conseguiram estabelecer uma agenda de shows após o Terruá", conta o secretário de Estado de Comunicação, Ney Messias, que presidia a Funtelpa em 2006 e foi o idealizador do Terruá Pará.
O registro do Terruá I deve ser lançado em agosto. "É importante que fique o registro deste show histórico e que a população possa ter acesso a esse material. Além disso, se formos avaliar os artistas que participaram da primeira edição e a atual cena musical do Pará, se percebe que o Terruá Pará I ainda é bem atual", acrescenta.
Segundo Ney Messias, a retomada do Terruá Pará é apenas um dos muitos projetos de apoio à produção cultural paraense. "Temos uma equipe extremamente comprometida com o fazer cultural. Paulo Chaves, Nilson Chaves, Dina Oliveira, Heitor Pinheiro, Paulo José Campos de Melo e suas equipes têm um belo projeto de política cultural para o Estado, e com certeza boas novidades virão", ressalta o secretário.
Único - O termo vem do francês "terroir", o qual significa o que há de especial e único em uma região. Nesse caso, é o sotaque caboclo que dá todo o sentido para o espetáculo.
"Vivemos numa terra onde tudo é exagerado, da música à comida, mas ao mesmo tempo temos o refinamento do caboclo amazônico, que vem justamente da sua simplicidade. E esse é o conceito do projeto: mostrar às pessoas aquilo que temos de único, criado por índios, negros e caboclos na Amazônia. Tenho certeza de que a população paraense vai se achar dignamente representada em sua essência", destaca Ney Messias. (Ascom/Funtelpa)

Comentários

Anônimo disse…
no municipio de ponta de pedras pará ilha do marajó,a maior parte dos moraradores estão sem água a mais de dez anos acosanpa naõ toma nem uma providencia queremos que esse problema seja resovido,também as ruas é so buracos o prefeito não faz nada queremos que a produção de reportagem venha até aqui em nosso municipio e veja acalamidade que os moradores passa com a falta de asfalto,e da água
Anônimo disse…
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