Diácono da Paróquia Santa Rita de Cássia pede desligamento e faz acusações em carta

Olá Paroquianos, dentro do que pediu e pede o papa Bento XV na sua mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, estamos informando a "Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital".Assim podemos saber da verdade dos fatos.

À
Paróquia Santa Rita de Cássia
Cidade Nova V – Ananindeua
Att: Padre José Maria (Pe.Zezinho) e demais irmãos paroquianos.

Após quatro anos e seis meses, servindo na Paróquia de Santa Rita de Cássia (Cidade Nova V - Ananindeua) como Diácono Permanente enviado que fui pela Arquidiocese de Belém através de nosso pastor maior, o senhor Arcebispo (sem a provisão), pois não havia diácono nesta paróquia, hoje tem três, após a ordenação dos nossos dois irmãos há um ano, estou solicitando o meu desligamento desta comunidade cristã católica a partir de 06/06/2011.

Conseqüentemente deixo igualmente a Comunidade N. S. Perpétuo Socorro, onde estive na frente da coordenação da mesma desde o dia 06/08/2010.

Motivos alheios a minha vontade fizeram com que eu viesse solicitar o meu desligamento da paróquia.

Não sou adepto do continuísmo, muito pelo contrário, eu entendo que é necessário haver sempre uma renovação, uma força renovadora capaz de motivar o povo de Deus a encontrar-se ainda mais com Ele e os irmãos.

Mesmo não sendo adepto do continuísmo, sei que teria ainda muito a dar de mim e de meu ministério como diácono permanente para a Paróquia de Santa Rita, onde aprendi a amar respeitar e zelar por seus paroquianos.

Jamais me deixarei ser manipulado como um boneco, uma marionete ou um objeto onde se coloca onde quer, pois minha personalidade e meu caráter não permitem isso.

Sem ter o apoio necessário para desenvolver um trabalho de qualidade e produtivo dentro da paróquia, após ver e ouvir promessas não serem realizadas, compromissos não serem cumpridos, não agüentando mais observar ser jogado nas costas dos outros a culpa pelo não cumprimento, transferindo responsabilidades de coisas acertadas e não cumpridas é que estou me desligando da paróquia.

O Documento de Aparecida no número 201 diz:

 “A renovação da paróquia exige atitudes novas dos párocos e dos sacerdotes que estão a serviço dela. A primeira exigência é que o pároco seja autêntico discípulo de Jesus Cristo, porque só um sacerdote apaixonado pelo Senhor pode renovar uma paróquia. Mas, ao mesmo tempo, deve ser ardoroso missionário que vive o constante desejo de buscar os afastados e não se contentar com a simples administração”.

 Está mais do que na hora de levarmos o “povo de Deus” a ter um sentimento de unidade, compromisso e confiança naquele que está à frente do rebanho.

Cabe ao “guia” do rebanho levar a doutrina correta e não seus sentimentos de inveja, desprezo, raiva ou ciúme.

 Não pode quem está à frente do rebanho destruir a fé dos irmãos com gestos, atitudes, palavras e ações de impulsos ou ataques histéricos principalmente quando está em meio às ovelhas.

É preciso tirar o fiel da desconfiança, da dúvida, da retaguarda. É necessário abrir a porta da sacristia ao povo, realizar as prestações de contas daquilo que é doado, ofertado, dizimado na paróquia para que, o rebanho saiba o que está sendo feito, realizado, construído ou não com aquilo que se oferta, dizima ou oferece à igreja que freqüenta.

É preciso, guardar e praticar a justiça social antes de querer ensiná-la sem praticá-la, deixar as coisas bem claras, de forma cristalina e impulsionar o fiel a conhecer bem seu “guia” e seu serviço frente às ovelhas de forma transparente.

Para isso é preciso se expor, abrir-se, deixar a centralização, permitir que o leigo exerça o seu papel dentro dos conselhos existentes, manter contato, ouvir as ovelhas, as comunidades, os funcionários, tratá-los com dignidade e respeito, ouvir as lideranças do rebanho. É necessário integrar-se com as ovelhas, ganhar a simpatia do rebanho em meio ao redil.

Quem está à frente das ovelhas tem que evitar as referências pessoais sobre fatos que não edificam o sentimento religioso do povo, ou seja; não dar ouvidos e nem fazer propagandas a fatos, acontecimentos que, por ventura, podem muito bem ser descartado ignorado.

 A exposição negativa daquele que “guia”, se fazendo muitas fezes de “coitadinho” de “vítima” só atropela o processo de busca por um redil de unidade, compromisso e confiança entre o “guia” e o rebanho.

O verdadeiro “guia” não se deixa levar para desunir, separar, dispersar valores, talentos entre o “povo de Deus”, pelo contrário, sabiamente ele administra as mazelas em detrimento da confiabilidade das ovelhas.
O verdadeiro “guia” visa o bem e a unidade entre ele e o rebanho

Deveria arder fortemente no coração do “guia” uma febre de busca pela paz, pela unidade, pelo equilíbrio pela transparência e lisura das coisas realizadas por ele, afinal de contas, o que o “povo de Deus” tem observado, falado, reclamado, murmurado é o enorme desleixo, displicência e descompromisso por parte de seu “guia” maior em relação ao rebanho.

Será que temos sido- inclusive eu- (faço aqui uma minha culpa) francos, transparentes, equilibrados, corretos no processo de passar para o povo aquilo que o povo espera de um ungido?

Acredito que somente revendo tudo isso, teremos uma paróquia transformada, com atitudes novas, sendo autênticos, transparentes com o “povo de Deus” e não meros administradores de gabinetes paroquiais, centralizando tudo e não permitindo que os leigos exerçam seus encargos dentro dos conselhos o que possibilitaria ao “guia”, viver, praticar, testemunhar, exercer aquilo ao qual foi chamado a ser, “pastor de almas” e não “burocrata paroquial”.

Agradeço a Deus, que me enviou e deu a oportunidade de estar junto desta família chamada Santa Rita por quase cinco anos.

Agradeço as comunidades; São Benedito, Santa Mônica, Perpétuo Socorro por sempre terem me apoiado em meu ministério, que Deus guarde a cada uma delas.

Agradeço também hoje a Paróquia N. S. de Guadalupe, que quando comunidade de Santa Rita de Cássia estive ao lado deles na equipe de coordenação por mais de dois anos, assim como as comunidades; N. S. Nazaré, Providência, Sagrado Coração de Jesus e Juan Diego (antigas comunidades de Santa Rita) que hoje pertencem a recém criada paróquia de N. S. de Guadalupe.

Quero finalmente agradecer ao meu grande amigo e irmão em Cristo missionário Augusto, ministro extraordinário da comunhão eucarística a quem carinhosamente “batizei” de “missionário Augusto”pela sua dedicação e o incansável despojamento pelas coisas do Reino.

 O Senhor tem levantado em nossos meio jovens ungidos, inspirados, eloqüentes, profundos conhecedores da Palavra de Deus e pregadores habilidosíssimos que, com seu carisma e seus dons, com a sua prática de vida, dá testemunho das “maravilhas de Deus”.

Quantas vezes não o chamaram de “Barnabé”. Mesmo sendo um jovem senhor, Augusto é um homem de Deus, profeta do tempo presente que se tornou meu braço direito junto à comunidade N. S. P. Socorro onde coordenava.

Homem casado, pai de duas filhas, uma esposa dedicada, provedor de uma família, Augusto é uma força renovadora dentro da comunidade, sendo aceito por todos, quase como uma unanimidade, principalmente entre os jovens, que muito se identificaram com ele.

Sempre presente, ouvindo as pessoas, levando conforto e carinho aos irmãos enfermos, atendendo as famílias o missionário Augusto tem todo o meu respeito e carinho por tudo o que representa para a comunidade.

A você missionário Augusto, muito obrigado, que Deus continue iluminando os seus caminhos, abençoando a sua família seu ministério e continue a sua caminhada confiando sempre no amor de Deus. Você foi escolhido, pinçado a dedo pelo Senhor para ser um de seus grandes profetas desta geração.

Em fim, fica a certeza em meu coração e diante de Deus que dei o meu melhor pelo seu Reino enquanto estive a serviço em Santa Rita sem às vezes ter o apoio devido e necessário.

Coloco-me nas mãos de Deus de Nossa Senhora de Nazaré e do Espírito Santo para que possam me oferecer o dom da sabedoria e do discernimento a fim de seguir meu caminho por águas mais profundas em outra paróquia de nossa arquidiocese.

Muito obrigado por tudo e que Deus por intercessão de Santa Rita continue abençoando a todos.

Luiz Gonzaga Lobo Rodrigues
Diácono Permanente da Arquidiocese de Belém.
Comissão Nacional dos Diáconos – nº 744 (CNBB).

Comentários

Anônimo disse…
Espero que o nosso arcebispo tome providências a respeito de todas essas denuncias, pois não podemos ficar alheios a esta situação.Depois não precisaremos pedir desculpas pelos erros cometidos pela igreja!

Senhor arcebispo, nós merecemos respostas imediatas, pois, a situação esta insustentável.
KLEISON disse…
que papelão heim, sr diácono, sair falando mal da paróquia e do padre que tanto lhe estendeu a mão. isto tem nome: INGRATIDÃO!!!!!
Anônimo disse…
Caro Diácono, se você está vivenciando um problema hoje, não procure olhar para fora de si mesmo querendo encontrar a causa. Muitos de nós tentamos nos iludir de que o outro é a fonte dos nossos problemas. Devemos perceber que esse problema está procurando nos dar uma lição. Aproveite esse aviso para crescer como Verdadeiro Diácono filho de Deus.

Estarei rezando por vc e por seu Padre!!
anonimo disse…
aceitem a JESUS deixem essa vida ,de idolatria e pecado estar na biblia.devemos adorar somente ao senhor JESUS ,adorar santo é pecado é abominavel aos olhos de DEUS , o inimigo de nossas almas se escondem por de tras dessas imagens ,isso é a mais pura verdade .JESUS ESTAR VOLTANDO,PREPARE-SE !
anonimo disse…
aceitem a JESUS deixem essa vida ,de idolatria e pecado estar na biblia.devemos adorar somente ao senhor JESUS ,adorar santo é pecado é abominavel aos olhos de DEUS , o inimigo de nossas almas se escondem por de tras dessas imagens ,isso é a mais pura verdade .JESUS ESTAR VOLTANDO,PREPARE-SE !
Anônimo disse…
eu sou um ser humano que acredito em deus e que todos tem direito a errar mas permanece no erro e burrice tem varios grupos desta igreja que sao um bando de mersenarios dizem que trabalham por vontade propria mas que estao sempre com os bolsos cheios ......... cade o dinheiro de 5 festividade bispo abro o seu olho nao estou acusando o padre mas tem muita jente envolta dele enganando,manipulando,e estorquindo ele
Antonio Augusto disse…
É muito fácil tecer comentários emanter-se no anonimato. pelo menos o denunciante mostrou sua cara e identificou-se. o anonimato, meio utilizado para exporpensamentos às escondidas, é muito próprio desses aproveitadores frustrados, que geralemente se dizem convertidos e como abutres e ienas, aproveitam-se, para se arvorarem como salvos para incitarem os católicos de faixada para seremseguidores de sua religião ou seitas. Deus é maior e nem de longe, nós CÁTÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS, somos idolatras. Adoramos somente a Deus, os Santos como Santa Rita de Cássia, nós veneramos pels sua santidade e os exemplos de vida dedicada a Deus, que nos ajudam a imitá-la para alcançar as graças que só o Pai, seu Filho amado Jesus e o Espírito, que juntos formam a Trindade Santa, podem nos conceder. Quanto ao desabafo do Diácono, para fazê-lo, é preciso ter coragem e personalidade para fazê-lo, não é atitude que falta esses aproveitadores anônomos. Mostrem sua cara, Identifiquem-se. Antonio Augusto, membro da Pastoral Familiar da Paróquia Santa Rita de Cássia.
Francisco Miranda disse…
Querido Irmão Diácono, seu trabalho não precisa ser reconhecido por ninguem, você erra ao procurar defeito em outras pessoas, como vocacionado ao diaconato fico triste em ler sua carta, entregue a Jesus, qualquer situação existido, o seu coração deve sentir apenas o seu interior. Desejo que tenha muitas felicidades e seu trabalho ministerial.
Francisco Miranda (Igreja do Cristo Redentor, Rod. Mario Covas.