No Brasil, bispos discutem projetos para a América Latina
A cidade de Belém, no Pará, vai ser
sede da reunião anual do Conselho de Administração da Fundação Populorum
Progressio, do Vaticano, que discutirá projetos para populações carentes e
indígenas da América Latina. Em um comunicado divulgado nesta sexta-feira, o
Pontifício Conselho Cor Unum, chefiado pela Fundação, informou que os bispos
apresentarão 216 projetos para 19 países, com um financiamento de quase US$ 3
milhões. As informações são da agência Ansa.
O evento acontece de 19 a 22 de julho
no Monastério da Transfiguração de Castanhal. Todo ano, os padres que compõe o
Conselho, entre eles o presidente do Cor Unum, cardeal Robert Sarah, são
convocados para aprovar o financiamento de projetos que contemplam comunidades
indígenas, mestiças, afro-americanas e camponesas da América Latina e do
Caribe.
A Fundação recebe também fundos do
Conselho Episcopal Italiano (CEI) para os países em desenvolvimento. Os países
mais ativos nas apresentações dos projetos foram o Brasil, com 43 propostas;
Colômbia, com 50; Peru, com 23; Equador, com 18; e El Salvador, com 13.
Em seguida, aparecem o Haiti, com 12;
Guatemala, com 10; Argentina e Bolívia, com 8; Paraguai, com 6; Chile e Cuba,
com 5; Costa Rica, México e Venezuela, com 3; Nicarágua e República Dominicana
com 2; Honduras e Uruguai, com 1.
"Desejamos que sejam propostos
também projetos de países onde existem comunidades indígenas em situações de
risco, nas periferias das grandes metrópoles latino-americanas, como também em
regiões de difícil acesso", diz o comunicado.
As iniciativas serão voltadas para a
produção (agropecuária, artesanato e de microempresas), infraestrutura
comunitária, educação, saúde e construção civil.(Terra)
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