Fafá de Belém do Pará: Contra a divisão do Pará

Acordaremos segunda-feira, qualquer que seja o resultado do plebiscito sobre a divisão do Pará, esquartejados. O custo emocional e a discórdia plantada irresponsavelmente por quem têm por meta apenas os seus interesses, e não os da população, já causaram dano irreparável entre o que era um só povo.
Estudos apontam para a inviabilidade econômica, social e financeira desse projeto. Os separatistas ancoram suas teses numa análise feita por um economista pago por eles, note-se bem. Enquanto isso, os que defendem um Pará unido trabalham com dados do Ipea, do Idesp e da Universidade Federal do Pará. Para estes institutos, oficiais e de credibilidade, os novos estados já nasceriam deficitários, sem sustentação econômica e dependentes de repasses da União, impondo um sacrifício a todo o Brasil. Carajás nasceria com déficit anual de R$ 1 bilhão, e Tapajós, R$ 804 milhões! O Pará, que atualmente tem saldo positivo de R$ 300 milhões, passaria a ter um rombo de R$ 850 milhões!
O que os separatistas fizeram, com sua ganância e pretensão de poder político, econômico e financeiro, foi um projeto que leva 83% das terras do Pará! Tiram todas as florestas, os rios de planalto e as maiores jazidas minerais! Ou seja, um assalto! Há grupos empresariais fortíssimos, sempre eles, interessados na divisão.
O Pará unido é riquíssimo. Dividido, só fortalece os latifúndios, os desmatadores e as grandes mineradoras. Dividir o Pará é aumentar a pobreza. É transformar um Estado lindo, rico, de um povo alegre, generoso e irmão em três estados empobrecidos e sem forças para combater a desigualdade social. NÃO! Ninguém divide o Pará!

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