Candidato questiona UFPA por exclusão
Um
sopro de esperança que logo se transformou em desconfiança. O
estudante Lucas Gabriel Corrêa Nogueira estava em sexto lugar na
lista de espera por uma vaga em um dos cursos mais concorridos do
vestibular da Universidade Federal do Pará, Direito matutino, mas
acabou tendo uma desagradável surpresa ao ver a lista de repescagem.
Dos oito candidatos chamados para vagas remanescentes, Lucas, apesar
de estar na sucessão, continuou de fora.
“Imagina
a ânsia de chegar no site e ver que, mesmo estando tecnicamente
dentro dos alunos chamados, eu ainda assim não entrei”, diz o
estudante, que concorreu à vaga dentro da política de cotas, por
ser estudante de escola pública e por raça.
Ele
procurou o Centro de Indicadores e Registros Acadêmicos da UFPA -
Ciac e foi informado por um funcionário que a chamada foi feita de
forma a incluir sete cotistas vindos de escola pública e um por
raça. Lucas não se enquadraria por pertencer às duas cotas.
Lucas
questiona os critérios, que ele afirma não estarem claros no
edital. “O que eu quero é ser esclarecido de
por que e como acontece essa repescagem, já que as notas dos alunos chamados não foram disponibilizadas”, reclama.
por que e como acontece essa repescagem, já que as notas dos alunos chamados não foram disponibilizadas”, reclama.
Ele
deu entrada num pedido de esclarecimento no Ministério Público e
irá contestar o processo com recurso no Ciac.
O
DIÁRIO não conseguiu contato com a assessoria de comunicação da
UFPA para esclarecer a denúncia. O site da instituição esteve fora
do ar durante a tarde de ontem e também impediu que o DIÁRIO
verificasse a colocação do estudante, os editais de repescagem e do
processo seletivo. (Diário do Pará)
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