Festa da Chiquita
O cantor e produtor cultural, Eloy
Iglesias, candidato a deputado estadual pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS),
e também organizador da tradicional “Festa da Chiquita”, liderou um ato público
em frente ao Teatro da Paz, na noite desta sexta-feira (22), contra uma possível mudança da “Chiquita” do Bar do Parque para o Portal da Amazônia ou Praça do Carmo.
Antes que os papagaios
da mediocridade e os pseudo intelectuais, queiram criar uma nova polêmica, é
necessário fazermos algumas reflexões. Primeiramente, é inegável, o uso em
demasia, de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas durante a festa, que tem o seu
início após a passagem da Berlinda pela Avenida Presidente Vargas, na noite da
Trasladação, o que motiva brigas e maximiza a ação de criminosos, colocando em
risco tanto fiéis como turistas, em especial, os que estão nas arquibancadas instaladas
na Praça da República.
Segundo, a Praça da
República é a maior base de apoio para os socorristas, para os diferentes grupos
de apoios, assim é necessário um ambiente ameno para aqueles que se recuperam
de seu atendimento.
Por fim, em outro
local, a Polícia Militar do Pará conseguiria montar um esquema de segurança
mais eficiente para festa, pois a título de exemplo, na Trasladação de 2013, um
voluntário da Cruz Vermelha foi vítima, na Praça da República, de uma bala
perdida, quando da realização de um atendimento.
Espero que as lideranças
da comunidade LGBT de Belém, não queiram instrumentalizar politicamente tal episódio,
com a justificativa de preconceito. Não há preconceito ou censura, mas
unicamente a tentativa de se melhor organizar os dois eventos (Trasladação e
Festa da Chiquita), sem acabarmos com nenhuma tradição.
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