Belenenses incomunicáveis por mais de 48H

A história costuma se repetir de cem e cem anos ou de mil e mil, mas o cenário caótico da suspensão dos serviços prestados pela Oi Velox, Oi fixo e Oi Móvel se tornaram diários em Belém. Usuários: incomunicáveis, impacientes, indignados e intoleráveis assim podemos definir o perfil dos clientes afetados, que cobram exaustivamente uma solução, com toda razão, pois pagam por um serviço, o qual não esta sendo realizado.
A desculpa é sempre mesma: “O rompimento do cabo fibra ótica na divisão dos estados do Maranhão e Pará”, mas se o cabo constantemente é rompido (roubado por moradores da área) porque não se cria uma linha reserva oriunda de outro estado? Ao que parece a prestadora do serviço não está nem um pouco preocupada em solucionar este entrave e muito menos em investir na proteção da rede já existente ou iniciar criação de uma reserva.
Investir... Percebemos que esta é a palavra chave para termos a tão sonhada solução, investir na melhoria da considerada pior central de atendimento ao cliente do Brasil (a gravadora nunca entende o que falamos e nunca conseguimos falar com o atendente), investir na rede de proteção dos cabos de fibra ótica na divisão dos estados, investirem na criação de uma rede emergencial, para que o cliente não seja afetado por uma negligencia da própria prestadora e investir em uma assessoria de imprensa que valorize o cliente (funcione de fato), onde pelo menos notifique os clientes através dos meios de comunicação: televisivos, rádio e impressos o motivo da suspensão dos serviços e forneça prazo para o restabelecimento.
Ops! Segundo a gravação da Oi, os serviços retornam ao normal ás 11h53min do dia 23 de janeiro e hoje são 16h00 do dia 20 de janeiro. Não vou nem adentrar nos detalhes sobre a fatura que nunca é rompida. Quando o cliente compra um produto e o desaprova, ele o cancela, neste caso não nos tornamos reféns: Fixo é dela, Celular é dela, internet é dela, mas quem paga? Somos nós para ela!

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