Governado do Pará e TRE falam sobre o plebiscito
“Seja qual for o resultado do plebiscito, nós teremos o dia seguinte. E
é com isso que eu me preocupo. As pessoas valorizam o plebiscito em si, o ato
da decisão, da escolha. Mas como governador tenho de estar atento com o dia
seguinte porque, seja qual for a escolha da maioria, eu não posso ter a
ingenuidade de imaginar que não haverá pessoas descontentes com o resultado. E
o Estado é que terá de administrar isso”, afirmou o governador Simão Jatene,
durante a visita que fez na manhã desta quinta-feira, 25, ao presidente do
Tribunal Regional Eleitoral do Pará, Ricardo Ferreira Nunes.
O encontro
aconteceu um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter definido que toda a
população do Pará - e não somente a das regiões que pleiteiam a emancipação -
deverá ser consultada no plebiscito de 11 de dezembro, que irá decidir se o
Estado será ou não dividido em três, com a criação dos Estados do Tapajós e de
Carajás. “Estive em Brasília conversando com os ministros para expor minha
preocupação quanto à decisão que seria tomada em relação à forma como essa
votação se processará. Avalio que a decisão tomada por eles foi a mais correta,
porque uma questão dessa natureza precisa refletir o sentimento de toda
sociedade paraense”, enfatizou Simão Jatene.
O governador também conversou com o presidente do TRE sobre a importância de se criar uma ampla campanha de esclarecimento junto à população do Pará antes do plebiscito. Segundo ele o estado, em parceria com o TRE, está discutindo meios de promover campanhas institucionais com responsabilidade "para que este processo seja seja o menos traumático possível e que reflita efetivamente o sentimento da população”, disse o chefe do Executivo Estadual.
Para o governador a campanha de esclarecimento precisa ter maturidade, equilíbrio e responsabilidade para que o plebiscito possa gerar um clima de fraternidade e respeito com a população. “Porque se esse processo for mal conduzido poderá trazer problemas. E mais que dividir territórios, poderá dividir o povo. A Europa está cheia de maus exemplos onde a questão étnica ainda hoje leva sofrimento a centnas de pessoas”.
Segurança – O envio de tropas federais para 16 cidades paraenses em dezembro, durante o plebiscito, foi outro assunto discutido entre o governador e o presidente do TRE. “Haverá esse reforço, mas não em todos os municípios, porque foi feito um estudo e comprovado que nas eleições passadas houve um gasto muito alto com essa questão. Iremos absorver um pouco mais e colocar a presença da tropa em 16 municípios”, finalizou o governador.
(Secom)
O governador também conversou com o presidente do TRE sobre a importância de se criar uma ampla campanha de esclarecimento junto à população do Pará antes do plebiscito. Segundo ele o estado, em parceria com o TRE, está discutindo meios de promover campanhas institucionais com responsabilidade "para que este processo seja seja o menos traumático possível e que reflita efetivamente o sentimento da população”, disse o chefe do Executivo Estadual.
Para o governador a campanha de esclarecimento precisa ter maturidade, equilíbrio e responsabilidade para que o plebiscito possa gerar um clima de fraternidade e respeito com a população. “Porque se esse processo for mal conduzido poderá trazer problemas. E mais que dividir territórios, poderá dividir o povo. A Europa está cheia de maus exemplos onde a questão étnica ainda hoje leva sofrimento a centnas de pessoas”.
Segurança – O envio de tropas federais para 16 cidades paraenses em dezembro, durante o plebiscito, foi outro assunto discutido entre o governador e o presidente do TRE. “Haverá esse reforço, mas não em todos os municípios, porque foi feito um estudo e comprovado que nas eleições passadas houve um gasto muito alto com essa questão. Iremos absorver um pouco mais e colocar a presença da tropa em 16 municípios”, finalizou o governador.
(Secom)
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